
Israel recebe presidente argentino Javier Milei em sua segunda visita oficial

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, recebeu o presidente argentino, Javier Milei, em sua segunda visita de Estado, dizendo ao líder latino-americano que ele é um "verdadeiro amigo".
"Javier, você é um verdadeiro amigo de Israel!", declarou Netanyahu, segundo um comunicado de seu gabinete, que destaca que a palavra hebraica para amigo soa semelhante a Javier.
Milei, que chegou a Israel na noite de segunda-feira (9) e imediatamente visitou o Muro das Lamentações, afirmou que o país ocupa um lugar especial em seu coração.
Esta é a segunda visita do líder argentino a Israel desde que foi eleito em 2023. Sua viagem anterior, em fevereiro de 2024, foi sua primeira visita oficial de Estado fora da Argentina.
A viagem desta semana ocorre em um contexto de crescentes críticas a Israel por parte de outros líderes mundiais devido à sua atual guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.
Um comunicado enviado pelo gabinete de Netanyahu indicou que Milei havia elogiado a "força de Netanyahu na gestão da guerra multissetorial", além de expressar "seu apoio incondicional ao Estado de Israel".
"Queremos, como nação, estar firmes ao seu lado enquanto atravessam esses dias sombrios", afirmou Milei ao presidente Isaac Herzog. "Não nos curvaremos diante das críticas fruto da covardia ou da cumplicidade com a barbárie", acrescentou.
Logo após chegar a Israel, o presidente argentino dirigiu-se ao Muro das Lamentações em Jerusalém - o local mais sagrado onde os judeus podem rezar - e fez suas próprias orações.
"Agradeço pela calorosa e sincera recepção. Sempre apoiarei plenamente o povo de Israel porque esta é a causa justa, inclusive para o Ocidente", declarou, segundo um comunicado da Western Wall Heritage Foundation, que administra o local.
De acordo com sua programação, Milei se reunirá na quarta-feira com familiares de cidadãos argentino-israelenses que foram sequestrados por combatentes do Hamas e levados para Gaza em 7 de outubro de 2023.
Ele também deve participar de uma sessão no Parlamento israelense.
C. Marques--JDB