
Formiga, Sorín e Córdoba, os novos embaixadores da Fifa contra o racismo

A brasileira Formiga, o argentino Juan Pablo Sorín e o colombiano Iván Córdoba, três personalidades do futebol sul-americano, estão entre os 16 membros do painel "Players' Voice", formado pela Fifa para combater o racismo no futebol, anunciou a instituição nesta sexta-feira (5).
"Seu papel é supervisionar e acompanhar as iniciativas" contra o racismo, "promover a educação a todos os níveis" do jogo e "fomentar a reflexão em torno de novas ideias", segundo a Fifa.
Formado em meio à uma mobilização mais ampla contra este crime lançada no ano passado, o grupo também inclui os franceses Blaise Matuidi, Mikaël Silvestre e Jessica Houara, o togolês Emmanuel Adebayor, a sueca Lotta Schelin, o marfinense Didier Drogba e o liberiano George Weah, "capitão honorário".
Estes 16 embaixadores trabalharão "na sensibilização de diferentes grupos", em particular os participantes nas "competições juvenis da Fifa".
Durante seu Congresso em Bangcoc em maio de 2024, a instituição votou uma estratégia de cinco pilares contra o racismo, que inclui, entre outras coisas, um endurecimento das sanções, um procedimento específico durante as partidas e o apoio de sua unidade de moderação aos procedimentos judiciais.
Entre outra medidas, elevou-se a multa para 6,27 milhões de dólares (R$ 34,3 milhões, na cotação atual), foi estabelecido o "gesto antirracismo" (braços em formato de 'X') para sinalizar um incidente durante uma partida, deixando que o árbitro decida sobre uma interrupção, e o serviço de moderação "analisou mais de 33 milhões de publicações e comentários" nas redes sociais desde a Copa do Mundo de 2022 para "facilitar as ações legais em nível nacional".
O. Henrique--JDB