
Fifa quer arrecadar US$ 1 bilhão na Copa do Mundo feminina de 2031

Com a ampliação da Copa do Mundo feminina de 32 para 48 seleções em 2031, a Fifa espera gerar US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões na cotação atual) em receitas com o torneio, que será disputado nos Estados Unidos, anunciou o presidente, Gianni Infantino, nesta quarta-feira (14), em Riad.
"Tivemos um crescimento importante, exponencial" no futebol feminino, destacou o dirigente.
Assim como no Mundial masculino, que a partir de 2026 passará de 32 a 48 equipes e de 64 a 104 jogos, a Copa feminina passou de 24 a 32 seleções na edição de 2023 e será ampliada a 48 a partir de 2031.
"Temos o objetivo de gerar US$ 1 bilhão somente com a realização do Mundial. Em seguida, reinvestiremos esse dinheiro no futebol feminino", declarou Infantino.
O presidente da Fifa confirmou as sedes das próximas três Copas femininas: Brasil em 2027, Estados Unidos em 2031 e Reino Unido em 2035.
Falta apenas a oficialização dessa última designação, que se dará no Congresso anual da Fifa.
Segundo a entidade, o Mundial de 2023, organizado em conjunto por Austrália e Nova Zelândia gerou US$ 570 milhões (R$ 3,2 bilhões) em receitas.
Em comparação, ó com a venda de direitos de transmissão da Copa do Mundo masculina de 2022, a Fifa arrecadou US$ 6,9 bilhões (R$ 38,7 bilhões), ou seja, 80% de todas as suas receitas no período 2019-2022.
Y. Machado--JDB